INTRODUÇÃO
Helenismo foi o período histórico e cultural, do final do século IV a.C. até o começo da Idade Média, em que a civilização grega se difundiu no mundo mediterrâneo, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local. Embora tenha sido um período de tempo relativamente curto, esse foi marcado por grandes e importantes interações e transições culturais. E é sobre esse período que falarei agora.
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
As cidades da Grécia antiga funcionavam como "países" ou Estados independentes, cada uma com seu próprio governo e suas próprias leis. Embora compartilhassem a mesma língua, cultura e religião, os antigos gregos estavam divididos politicamente. Não raro, uma cidade grega estava em guerra contra outra. Tais guerras tinham uma conseqüência: o extremo empobrecimento da população grega: os pobres ficaram ainda mais pobres e foram os que mais sofreram.
Contudo, enquanto as cidades-Estado gregas lutavam entre si, um reino vizinho, a Macedônia, ganhava força.
A Macedônia localizava-se na península dos Bálcãs, a nordeste da Grécia. A maioria da população era formada por camponeses livres, cujas principais ocupações eram o cultivo de terras e a criação de gado. A língua falada na Macedônia era parecida com a falada na Grécia, mas não era exatamente a mesma. Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia.Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia. Na visão preconceituosa dos antigos gregos, os macedônios não passavam de montanheses ignorantes que pouco diferiam dos povos chamados de "bárbaros".
Em 359 a.C., aos 23 anos de idade, Filipe tornou-se rei da Macedônia, com o nome de Filipe 2º. Filipe 2º deu início à conquista da Grécia, que já se encontrava enfraquecida em decorrência das guerras.
Após ter conquistado a Grécia, reuniu todas as cidades Filipe 2º começou a planejar uma guerra contra a Pérsia, para estabelecer um império.
Felipe foi assassinado às vésperas da partida. Quem realizou seus plano foi seu filho, Alexandre Magno (ou Alexandre, O Grande), que com a morte do pai se tornou o novo rei da Macedônia.
Em 334 a.C. Alexandre desembarca perto de Tróia e vence os persas. Quando morre 12 anos depois, Alexandre Magno tinha conquistado todo o oriente próximo. Sua morte leva à divisão das conquistas entre os generais. Mas o que sobra de mais importante é a sua contribuição para a difusão da cultura grega no oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental.
O Helenismo
O Helenismo foi uma era completamente nova na história da humanidade. Surgiu uma comunidade internacional na qual cultura e línguas gregas desempenhava um papel preponderante. Tal período durou cerca de trezentos anos.
Foi marcado pelo desaparecimento entre os diferentes países e culturas. Anteriormente gregos, romanos, egípcios e babilônios, sírios e persas tinham adorado seus deuses dentro dos limites de suas próprias religiões. Agora todas essas diferentes culturas foram misturadas um caldeirão, por assim dizer, de concepções religiosas, filosóficas e científicas.
Muitas religiões novas surgiram no Helenismo. A mediada que as fronteiras e linhas divisórias foram sendo paulatinamente apagadas, pessoas que antes tinham experimentado um sentimento de afinidade muito forte com seu próprio povo, com sua própria religião, passaram a experimentar uma sensação de dúvida e incerteza em relação a sua filosofia de vida. Muitas divindades orientais passaram a ser adotadas na região do Mediterrâneo.
De modo geral, a filosofia do helenismo não teve nada de muito original. Não apareceu nenhum Platão, nem outro Aristóteles. Mas os três filósofos de Atenas se transformaram em inspiração para diferentes correntes filosóficas.
Também a ciência do helenismo pela mistura de diferentes experiências culturais. Nesse particular, a cidade de Alexandria, no Egito, desempenhava papel-chave como ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente e se tornou a metrópole da ciência.
Contudo, enquanto as cidades-Estado gregas lutavam entre si, um reino vizinho, a Macedônia, ganhava força.
A Macedônia localizava-se na península dos Bálcãs, a nordeste da Grécia. A maioria da população era formada por camponeses livres, cujas principais ocupações eram o cultivo de terras e a criação de gado. A língua falada na Macedônia era parecida com a falada na Grécia, mas não era exatamente a mesma. Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia.Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia. Na visão preconceituosa dos antigos gregos, os macedônios não passavam de montanheses ignorantes que pouco diferiam dos povos chamados de "bárbaros".
Em 359 a.C., aos 23 anos de idade, Filipe tornou-se rei da Macedônia, com o nome de Filipe 2º. Filipe 2º deu início à conquista da Grécia, que já se encontrava enfraquecida em decorrência das guerras.
Após ter conquistado a Grécia, reuniu todas as cidades Filipe 2º começou a planejar uma guerra contra a Pérsia, para estabelecer um império.
Felipe foi assassinado às vésperas da partida. Quem realizou seus plano foi seu filho, Alexandre Magno (ou Alexandre, O Grande), que com a morte do pai se tornou o novo rei da Macedônia.
Em 334 a.C. Alexandre desembarca perto de Tróia e vence os persas. Quando morre 12 anos depois, Alexandre Magno tinha conquistado todo o oriente próximo. Sua morte leva à divisão das conquistas entre os generais. Mas o que sobra de mais importante é a sua contribuição para a difusão da cultura grega no oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental.
O Helenismo
O Helenismo foi uma era completamente nova na história da humanidade. Surgiu uma comunidade internacional na qual cultura e línguas gregas desempenhava um papel preponderante. Tal período durou cerca de trezentos anos.
Foi marcado pelo desaparecimento entre os diferentes países e culturas. Anteriormente gregos, romanos, egípcios e babilônios, sírios e persas tinham adorado seus deuses dentro dos limites de suas próprias religiões. Agora todas essas diferentes culturas foram misturadas um caldeirão, por assim dizer, de concepções religiosas, filosóficas e científicas.
Muitas religiões novas surgiram no Helenismo. A mediada que as fronteiras e linhas divisórias foram sendo paulatinamente apagadas, pessoas que antes tinham experimentado um sentimento de afinidade muito forte com seu próprio povo, com sua própria religião, passaram a experimentar uma sensação de dúvida e incerteza em relação a sua filosofia de vida. Muitas divindades orientais passaram a ser adotadas na região do Mediterrâneo.
De modo geral, a filosofia do helenismo não teve nada de muito original. Não apareceu nenhum Platão, nem outro Aristóteles. Mas os três filósofos de Atenas se transformaram em inspiração para diferentes correntes filosóficas.
Também a ciência do helenismo pela mistura de diferentes experiências culturais. Nesse particular, a cidade de Alexandria, no Egito, desempenhava papel-chave como ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente e se tornou a metrópole da ciência.
CONCLUSÃO
O mundo de hoje pode ser muito bem comparado à cultura helênica de séculos atrás. Em nossa época, à semelhança do mundo helênico, tmbém tem-se gerado grandes transformações na religião, na ciência e nos valores morais. Outro dado interessante é o fato de, em nossa época, vermos como a mescla de religiões novas e antigas, filosofia e ciência pode criar bases para a construção de novas visões do mundo. Grande parte desse “conhecimento novo” é herança de um pensamento antigo, cujas raízes remontam ao helenismo, graças à Alexandre Magno que rompeu as barreiras para uma mistura de culturas e compartilhamento de experiências séculos atrás.
O mundo de hoje pode ser muito bem comparado à cultura helênica de séculos atrás. Em nossa época, à semelhança do mundo helênico, tmbém tem-se gerado grandes transformações na religião, na ciência e nos valores morais. Outro dado interessante é o fato de, em nossa época, vermos como a mescla de religiões novas e antigas, filosofia e ciência pode criar bases para a construção de novas visões do mundo. Grande parte desse “conhecimento novo” é herança de um pensamento antigo, cujas raízes remontam ao helenismo, graças à Alexandre Magno que rompeu as barreiras para uma mistura de culturas e compartilhamento de experiências séculos atrás.
BIBLIOGRAFIA
http://www.coladaweb.com/historia/helenismo
O mundo de Sofia – Romance da história da filosofia
http://www.youtube.com/watch?v=gKLMi7_cRNw&feature=related
http://pt.wikipedia.org/wiki/Helenismo
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u49.jhtm
http://www.coladaweb.com/historia/helenismo
O mundo de Sofia – Romance da história da filosofia
http://www.youtube.com/watch?v=gKLMi7_cRNw&feature=related
http://pt.wikipedia.org/wiki/Helenismo
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u49.jhtm
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
1 - Os limites da democracia na Grécia Clássica: mulheres, escravos e estrangeiros
INTRODUÇÃO
De acordo com o dicionário Michaelis, democracia (do grego demokratía, demo = povo e kratía = governo) significa, como o proprio nome diz, governo do povo. Sistema em que cada cidadão participa do governo. Como vimos, o termo tem origem grega, mas justamente para eles, os gregos, a noção de democracia era muito diferente da que temos hoje, em nosso mundo ocidental, contemporâneo. Nem todos os cidadãos eram considerados democratas, nem todos tinham direitos iguais. A democracia grega era bastante limitada. E é sobre esses limites que falarei no desenvolvimento desse trabalho.
De acordo com o dicionário Michaelis, democracia (do grego demokratía, demo = povo e kratía = governo) significa, como o proprio nome diz, governo do povo. Sistema em que cada cidadão participa do governo. Como vimos, o termo tem origem grega, mas justamente para eles, os gregos, a noção de democracia era muito diferente da que temos hoje, em nosso mundo ocidental, contemporâneo. Nem todos os cidadãos eram considerados democratas, nem todos tinham direitos iguais. A democracia grega era bastante limitada. E é sobre esses limites que falarei no desenvolvimento desse trabalho.
Atenas teve diversas formas de governo. Monarquia, oligarquia, tirania.
Mas no século VI a.C., em Atenas, Clístinis, governante da época, reconheceu a igualdade a todos os cidadãos e assim começava a surgiu o regime democrático.
Naquela época, a democracia se caracterizava por todos os cidadãos serem iguais perante a lei e terem o direito de eleger e se elegerem para os diversos cargos do governo da cidade. Porém, tal regime político tinha algumas limitações.
A sociedade ateniense tinha quatro grupos muito distintos pois tinham funções, costumes e direitos diferentes. São eles:
Cidadãos: Homens livres, com mais de 18 anos, do sexo masculino, nascidos em Atenas, com pai e mãe atenienses.
Metecos: Eram estrangeiros que viviam na cidade-estado de Atenas, não podiam possuir terra, tinham de pagar impostos e prestar serviço militar. Eram homens livres, mas não tinham direitos políticos.
Mulheres: Viviam da dependência do homem, até casarem ficavam na dependência do pai. Cuidavam dos seus filhos educando-os para uma vida política e também não tinham direitos políticos.
Escravos: Homens não-livres, prisioneiros de guerra, devido à sua naturalidade ou pela condenação pelos tribunais devido a não cumprirem algumas leis tais como não pagarem as dívidas. Se ocupavam em tarefas variadas como a agricultura, artesanato, comércio, exploração das minas e trabalhos domésticos. Constituíam cerca de 1/3 da população.
Como podemos ver, a condição de cidadania era estabelecida por pressupostos que excluíam boa parte da população. Somente o grupo dos cidadãos tinha direito ao voto e a maioria da população, mulheres, metecos, escravos e também os menores de dezoito anos não participavam da vida política. Isto porque para esta antiga sociedade, aqueles que não compartilhavam dos mesmos costumes de Atenas não poderiam ter a compreensão necessária para escolher o melhor para a cidade.
Além disso, observando o modo como os atenineses viam a mulher, sabemos que tal exclusão feminina se dava porque os gregos acreditavam que a mulher era naturalmente inferior ao homem. A mulher tinha um papel secundário e até marginalizado em toda a grécia (excessão para Esparta onde as mulheres eram valorizadas como parte ativa da sociedade tendo importancia política e social).
Os escravos, por sua vez, apesar de serem a base da economia grega, também eram marginalizados e subjulgados socialmente.
Mas no século VI a.C., em Atenas, Clístinis, governante da época, reconheceu a igualdade a todos os cidadãos e assim começava a surgiu o regime democrático.
Naquela época, a democracia se caracterizava por todos os cidadãos serem iguais perante a lei e terem o direito de eleger e se elegerem para os diversos cargos do governo da cidade. Porém, tal regime político tinha algumas limitações.
A sociedade ateniense tinha quatro grupos muito distintos pois tinham funções, costumes e direitos diferentes. São eles:
Cidadãos: Homens livres, com mais de 18 anos, do sexo masculino, nascidos em Atenas, com pai e mãe atenienses.
Metecos: Eram estrangeiros que viviam na cidade-estado de Atenas, não podiam possuir terra, tinham de pagar impostos e prestar serviço militar. Eram homens livres, mas não tinham direitos políticos.
Mulheres: Viviam da dependência do homem, até casarem ficavam na dependência do pai. Cuidavam dos seus filhos educando-os para uma vida política e também não tinham direitos políticos.
Escravos: Homens não-livres, prisioneiros de guerra, devido à sua naturalidade ou pela condenação pelos tribunais devido a não cumprirem algumas leis tais como não pagarem as dívidas. Se ocupavam em tarefas variadas como a agricultura, artesanato, comércio, exploração das minas e trabalhos domésticos. Constituíam cerca de 1/3 da população.
Como podemos ver, a condição de cidadania era estabelecida por pressupostos que excluíam boa parte da população. Somente o grupo dos cidadãos tinha direito ao voto e a maioria da população, mulheres, metecos, escravos e também os menores de dezoito anos não participavam da vida política. Isto porque para esta antiga sociedade, aqueles que não compartilhavam dos mesmos costumes de Atenas não poderiam ter a compreensão necessária para escolher o melhor para a cidade.
Além disso, observando o modo como os atenineses viam a mulher, sabemos que tal exclusão feminina se dava porque os gregos acreditavam que a mulher era naturalmente inferior ao homem. A mulher tinha um papel secundário e até marginalizado em toda a grécia (excessão para Esparta onde as mulheres eram valorizadas como parte ativa da sociedade tendo importancia política e social).
Os escravos, por sua vez, apesar de serem a base da economia grega, também eram marginalizados e subjulgados socialmente.
CONCLUSÃO
Cidadania e democracia no mundo contemporrâneo
Como nós mesmos podemos constatar, nosso ideal democrático, apesar de ser baseado no ideal democrático dos gregos, é bem diferente da noção de democracia que os gregos tinham. No nosso país, por exemplo, percebemos que a nossa democracia permite que uma parte dos menores de 18 anos vote e que as pessoas com mais de 70 anos continuem a exercer seu direito de cidadania. E após muito tempo, depois de muitos movimentos revolucionistas, as mulheres e os analfabetos, que antes não tinham direito ao voto, conseguiram ter direito ao voto.
Mas cidadania, democracia, não é apenas ter direito ao voto. Cidadania também abarca direitos civis e sociais. Tomando a mulher como exemplo mais uma vez, percebemos que apesar dela ter conseguido o seu espaço na sociedade, ainda existe uma pequena distinção entre o sexo feminino e o masculino. O salário de um homem, por exemplo, muitas vezes chega a ser duas vezes maior que o da mulher, com os dois exercendo o mesmo cargo.
Quem sabe, daqui a um tempo, se a mulher continuar lutando por direitos realmente iguais, ela não consiga acabar de uma vez com essa diferença.
Eu gostei muito de fazer esse trabalho sobre a democracia grega. É importante conhecer e refletir sobre o pensamento de uma cultura que serviu de base para a construção da nossa e muito bom ver que depois de tanto tempo, os direitos civis, políticos e sociais estão caminhando e chegando cada vez mais perto de serem iguais para todos.
Cidadania e democracia no mundo contemporrâneo
Como nós mesmos podemos constatar, nosso ideal democrático, apesar de ser baseado no ideal democrático dos gregos, é bem diferente da noção de democracia que os gregos tinham. No nosso país, por exemplo, percebemos que a nossa democracia permite que uma parte dos menores de 18 anos vote e que as pessoas com mais de 70 anos continuem a exercer seu direito de cidadania. E após muito tempo, depois de muitos movimentos revolucionistas, as mulheres e os analfabetos, que antes não tinham direito ao voto, conseguiram ter direito ao voto.
Mas cidadania, democracia, não é apenas ter direito ao voto. Cidadania também abarca direitos civis e sociais. Tomando a mulher como exemplo mais uma vez, percebemos que apesar dela ter conseguido o seu espaço na sociedade, ainda existe uma pequena distinção entre o sexo feminino e o masculino. O salário de um homem, por exemplo, muitas vezes chega a ser duas vezes maior que o da mulher, com os dois exercendo o mesmo cargo.
Quem sabe, daqui a um tempo, se a mulher continuar lutando por direitos realmente iguais, ela não consiga acabar de uma vez com essa diferença.
Eu gostei muito de fazer esse trabalho sobre a democracia grega. É importante conhecer e refletir sobre o pensamento de uma cultura que serviu de base para a construção da nossa e muito bom ver que depois de tanto tempo, os direitos civis, políticos e sociais estão caminhando e chegando cada vez mais perto de serem iguais para todos.
BIBLIOGRAFIA
http://www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/monografias/Educacao_Grecia.pdf
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/democracia-grega-x-democracia-contemporanea.htm
http://www.slideshare.net/jorgediapositivos/a-democracia-ateniense-no-sc-v-a-c
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u16.jhtm
http://www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/monografias/Educacao_Grecia.pdf
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/democracia-grega-x-democracia-contemporanea.htm
http://www.slideshare.net/jorgediapositivos/a-democracia-ateniense-no-sc-v-a-c
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u16.jhtm
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