As cidades da Grécia antiga funcionavam como "países" ou Estados independentes, cada uma com seu próprio governo e suas próprias leis. Embora compartilhassem a mesma língua, cultura e religião, os antigos gregos estavam divididos politicamente. Não raro, uma cidade grega estava em guerra contra outra. Tais guerras tinham uma conseqüência: o extremo empobrecimento da população grega: os pobres ficaram ainda mais pobres e foram os que mais sofreram.
Contudo, enquanto as cidades-Estado gregas lutavam entre si, um reino vizinho, a Macedônia, ganhava força.
A Macedônia localizava-se na península dos Bálcãs, a nordeste da Grécia. A maioria da população era formada por camponeses livres, cujas principais ocupações eram o cultivo de terras e a criação de gado. A língua falada na Macedônia era parecida com a falada na Grécia, mas não era exatamente a mesma. Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia.Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia. Na visão preconceituosa dos antigos gregos, os macedônios não passavam de montanheses ignorantes que pouco diferiam dos povos chamados de "bárbaros".
Em 359 a.C., aos 23 anos de idade, Filipe tornou-se rei da Macedônia, com o nome de Filipe 2º. Filipe 2º deu início à conquista da Grécia, que já se encontrava enfraquecida em decorrência das guerras.
Após ter conquistado a Grécia, reuniu todas as cidades Filipe 2º começou a planejar uma guerra contra a Pérsia, para estabelecer um império.
Felipe foi assassinado às vésperas da partida. Quem realizou seus plano foi seu filho, Alexandre Magno (ou Alexandre, O Grande), que com a morte do pai se tornou o novo rei da Macedônia.
Em 334 a.C. Alexandre desembarca perto de Tróia e vence os persas. Quando morre 12 anos depois, Alexandre Magno tinha conquistado todo o oriente próximo. Sua morte leva à divisão das conquistas entre os generais. Mas o que sobra de mais importante é a sua contribuição para a difusão da cultura grega no oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental.
O Helenismo
O Helenismo foi uma era completamente nova na história da humanidade. Surgiu uma comunidade internacional na qual cultura e línguas gregas desempenhava um papel preponderante. Tal período durou cerca de trezentos anos.
Foi marcado pelo desaparecimento entre os diferentes países e culturas. Anteriormente gregos, romanos, egípcios e babilônios, sírios e persas tinham adorado seus deuses dentro dos limites de suas próprias religiões. Agora todas essas diferentes culturas foram misturadas um caldeirão, por assim dizer, de concepções religiosas, filosóficas e científicas.
Muitas religiões novas surgiram no Helenismo. A mediada que as fronteiras e linhas divisórias foram sendo paulatinamente apagadas, pessoas que antes tinham experimentado um sentimento de afinidade muito forte com seu próprio povo, com sua própria religião, passaram a experimentar uma sensação de dúvida e incerteza em relação a sua filosofia de vida. Muitas divindades orientais passaram a ser adotadas na região do Mediterrâneo.
De modo geral, a filosofia do helenismo não teve nada de muito original. Não apareceu nenhum Platão, nem outro Aristóteles. Mas os três filósofos de Atenas se transformaram em inspiração para diferentes correntes filosóficas.
Também a ciência do helenismo pela mistura de diferentes experiências culturais. Nesse particular, a cidade de Alexandria, no Egito, desempenhava papel-chave como ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente e se tornou a metrópole da ciência.
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